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Seis pessoas da mesma família são presas em operação contra esquema de fraudes milionárias em com poder público em Mato Grosso

Seis pessoas da mesma família são presas em operação contra esquema de fraudes milionárias em com poder público em Mato Grosso

Data de Publicação: 7 de novembro de 2024 21:35:00 Nos últimos cinco anos, as empresas investigadas faturaram um montante de R$ 1,8 bilhão em contratos firmados com mais de 100 prefeituras | Da Redação: Luiz Eduardo - MT News Digital

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Na manhã desta quinta-feira (07), seis integrantes de uma mesma família foram presos em uma megaoperação chamada Gomorra, deflagrada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), com foco no combate a fraudes em licitações públicas em Mato Grosso.

Segundo o Naco, o empresário Edézio Correa, considerado o centro da organização criminosa, liderava o esquema para obter contratos milionários de forma ilícita com prefeituras e câmaras municipais do estado.

Edézio Correa, que já havia sido réu colaborador na Operação Sodoma, foi preso ao lado de sua esposa, irmã e sobrinhos. Além de Edézio, foram detidos Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Roger Correa da Silva, Waldemar Gil Correa Barros, Eleide Maria Correa e Janio Correa da Silva. Karoline Quatti Moura, embora investigada, não teve mandado de prisão emitido.

As investigações do Naco revelaram que o grupo utilizava várias empresas – Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda – para fraudar licitações e ganhar contratos públicos. Estas empresas atuavam em uma ampla gama de serviços, desde o fornecimento de combustível e locação de veículos até material de construção e produtos médico-hospitalares, sempre com foco em manipular processos licitatórios.

Nos últimos cinco anos, as empresas investigadas faturaram um montante de R$ 1,8 bilhão em contratos firmados com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Radar MT divulgaram uma lista dos valores pagos às empresas, demonstrando a dimensão do esquema. Documentos e registros financeiros também revelaram movimentações suspeitas entre as empresas ligadas ao grupo.

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Na operação de hoje, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas empresas e na Prefeitura de Barão de Melgaço, onde o grupo mantinha contratos. O Naco não descarta futuras fases da operação Gomorra, investigando outras administrações municipais que mantinham contratos com as empresas investigadas.

Esta operação ressalta a abrangência do esquema de fraudes e evidencia a complexidade da corrupção em contratos públicos, impactando os recursos destinados a serviços essenciais em diversas prefeituras e câmaras de Mato Grosso.

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