Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência.
Mulher procurada por t0rtur4 infantil é presa em Sinop
Data de Publicação: 1 de julho de 2024 22:14:00 A suspeita estava com a prisão preventiva decretada pela Justiça da Comarca de Chapada dos Guimarães | MT News Digital com informações de Assessoria | PJC-MT
A mulher procurada por tortura infantil, praticada contra o sobrinho de 6 anos, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, nesta segunda-feira (01.07), ao se apresentar acompanhada de seu advogado, na Delegacia de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá).
A foragida de 28 anos teve a ordem de prisão preventiva expedida pela Comarca de Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá), na quinta-feira (27.06)
Em seu depoimento, a investigada negou o crime e acusou o marido de ter torturado o sobrinho, bem como negou ter conhecimento dos hematomas encontrados no corpo da vítima. Ela alegou que a criança foi adotada pelo casal, pois a mãe era usuária de drogas e não tinha condição de cuidar do filho.
O crime ocorreu em uma fazenda no município de Planalto da Serra (273 km de Cuiabá) e veio a público, após o Conselho Tutelar receber denúncia de maus-tratos dos tios contra o sobrinho que havia sido adotado desde os três meses de idade.
A equipe do Conselho Tutelar foi até a fazenda e encontrou a criança com vários hematomas e lesões pelo corpo. Conforme testemunhas, a vítima era colocada de joelhos, por horas, em cima de pedras e grãos de milho, além de sofrer espancamentos frequentes.
O marido da mulher foi preso em flagrante no último dia 26 de junho.
Durante as investigações e diante dos indícios colhidos, o delegado de Chapada dos Guimarães, Eugênio Rudy Júnior, representou pelos mandados de prisão preventiva do casal, que foram deferidos pela Justiça.
O delegado de Sinop, Sérgio Arruda, destacou a importância na agilidade das investigações conduzidas e orientou quanto aos cuidados que os pais devem tomar para que as correções das crianças não se tornem crime.
“Procure profissionais da saúde ou até mesmo o CAPS que podem ajudar os pais a corrigir os filhos sem necessidade de violência física”, disse o delegado.