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Reajuste do salário mínimo pode chegar a R$ 1.521, impulsionando renda e economia no Brasil
Data de Publicação: 18 de novembro de 2024 20:37:00 Especialistas apontam que o aumento no salário mínimo não só melhora diretamente o poder de compra | Da redação: Luiz Eduardo - MT News Digital
Com a virada do ano se aproximando, as discussões sobre o novo valor do salário mínimo para 2025 ganham destaque.
Segundo projeções mais recentes da Secretaria de Política Econômica (SPE), o valor pode atingir R$ 1.521, um aumento de R$ 109 em relação ao atual piso de R$ 1.412. A atualização do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para 4,66%, divulgada nesta segunda-feira (18), é um dos fatores determinantes para o reajuste.
Se confirmada, a alta representará um incremento de 7,71% no salário mínimo, com o novo valor entrando em vigor em janeiro e o pagamento previsto para fevereiro. O anúncio definitivo, no entanto, depende da consolidação dos dados pelo IBGE em dezembro e da assinatura do decreto presidencial.
O impacto do reajuste vai além do bolso dos trabalhadores formais.
De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo serve como base de cálculo para a renda de 59,3 milhões de brasileiros, incluindo aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Especialistas apontam que o aumento no salário mínimo não só melhora diretamente o poder de compra dessas famílias, mas também gera efeitos econômicos amplos.
Com mais dinheiro em circulação, há potencial para aquecer setores do comércio e serviços, impulsionando a economia em um período que ainda enfrenta desafios de crescimento.
No entanto, o impacto fiscal do reajuste também preocupa. O governo precisa equilibrar o aumento dos gastos previdenciários e sociais, que são diretamente atrelados ao salário mínimo, com as limitações orçamentárias. Esse desafio será um dos pontos centrais no debate público até a definição oficial do novo piso.
O cenário final dependerá de variáveis econômicas e políticas que seguirão em análise até o último mês do ano.